sábado, 6 de agosto de 2011

CURSO PARA PREGADORES.

ANDANDO POR AI DESCOBRI GOSTEI !

Curso para Pregadores

Introdução

* Efésios 4:29

Pensamentos para reflexão:

* “O escrever torna o homem exato”./ “A melhor memória é o lápis na mão.”

* “Aquele que vê o invisível realiza o impossível”.

* “Qualquer pessoa, física e mentalmente capacitada para falar , pode tornar-se orador eficiente sem que para isso, necessite de dotes de eloquência. Basta aprender, pelo estudo e pela prática, a desenvolver suas qualidades naturais e os recursos de saber e experiência”. (Oratória Eficiente de Hoje, p. 24).

* “Um poeta nasce poeta, um orador se faz”.

* Tomaz Édson: “Em todo gênio há 99% de transpiração e um por cento de inspiração” .

* Agostinho: “O que um homem faz, outro pode fazer”.

* “Um dos melhores auxílios para desenvolver a oratória é a leitura. Portanto, você jamais será um bom orador se não for um bom leitor”.

* “A pregação só será viva quando ela refletir a experiência pessoal”.

Como deve ser a Pregação:

1. Bíblica .(Sua fonte primária/comece abrindo-a).

2. Cristocêntrica .(“A natureza nos forma, a ciência nos informa , mas, somente a Bíblia através de Cristo nos transforma”).

3. Dependente do Espírito .( Tanto no preparo como na apresentação).

4. Isenta do Eu .(Experiência do jovem pregador : “se você houvesse subido como você desceu você teria descido como você subiu”). A habilidade impressiona, mas, não transforma.

5. Fervorosa e Entusiasta .(Deus dentro). O entusiasmo faz a mentira parecer verdade e a falta dele faz a verdade paracer mentira.

6. Clara e Precisa .(Muitos pregam sermões que poderiam ser intitulados: “um dia compreenderás”).

7. Que revele o Amor de Deus. (Nenhum sermão deve ser apresentado sem ter esta ênfase).

II. Tipos de Sermão:

* Temático – Determina-se um assunto e procura-se textos, ilustrações e pensamentos para apoiá-lo.(Cuidando para se deter dentro do tema escolhido).

Modelos:

O Choro de Jesus:

I. Por causa de um homem (João 11:32-36).

II. Por causa de uma cidade (Lucas 19: 28; 41-44).

III. Por causa do mundo (Mateus 26: 36-38; Lucas 22:44).

As Quatro Ressurreições por Jesus:

I. Logo após a morte (Marcos 5:21-23 e 35-43).

II. Após 24 horas (Lucas 7:11-17).

III. Após 4 dias (João 11:17;38-45).

IV. Após vários Séculos (João 5:28 e 29/Apocalípse 20:6).

* Textual- É aquele cuja divisão (idéias principais) é tirada do texto Bíblico.

Modelos:




II Crônicas 7:14 Miquéias 6:8

Passos para Deus nos ouvir: O que Deus espera do Cristão:

I. Conversão. I. Que pratique a justiça.

II. Busca. II. Que ame a misericórdia.

III. Humildade. III. Que ande humildemente com o Senhor.

IV. Oração.

* Expositivo – “ É aquele que surge de uma passagem bíblica com mais de dois ou três versículo. Teoricamente este tipo de sermão difere do sermão textual, principalmente pela extensão da passagem bíblica em que se baseia; na prática ambos se sobrepõem.” A Pregação de Sermões p. 70.

Modelos:

Marcos 10:46-52

Atos Gigantes em direção a Cristo

I. “Assentado junto ao Caminho” (Humildade).

II. “Começou a clamar” (Coragem).

III. “Levantou-se”().

IV. “Seguiu a Jesus” (Perseverança).

Gênesis 35:1-7

Subamos a Betel

I. Tirai os deuses estranhos do meio de vós.

II. Purificai-vos.

III. Mudai vossos vestidos.

IV. Levantemo-nos.

III. Divisões de um Sermão:

I. Introdução.

II. Corpo.

III. Conclusão.

· Introdução - Parte orientadora do tema. Opções para uma introdução: a)Anunciar o tema(“O Homem que morreu 4 vezes”), b)Narrar um fato apropriado (A mente humana capta melhor fatos), c)Contar uma história.

Características de uma boa Introdução:

1. Esmero: (cuidado especial, capricho). “Os 5 primeiros minutos definem a batalha”.

É importante ser caprichoso na elaboração da introdução para despertar o interesse

e obter boa vontade da parte dos ouvintes.

2. Modesta: Não prometer mais do que se dará.

3. Breve: “Tanto tempo pondo à mesa que o apetite se foi”(e o pior, alimento pobre).

4. Evitar : Sensacionalismo e excesso de humor.

* Corpo – No corpo o pregador faz exposição do assunto fundamentando a tese com citações, argumentações consistentes e convincentes. O corpo deve ter uma estrutura , divisões da idéia (a idéia básica deve ser uma só, mas apresentada num raciocínio lógico e progressivo, de sub-idéias relacionadas à esta idéia básica).

O Corpo do sermão inclui Explicação, Interpretação e Aplicação do texto.

* Conclusão – Se divide em três partes: a)Repasse das idéias principais do corpo,

b)Reforço das Idéias, c)Apelo para que as idéias sejam aceitas.

Esqueleto de um Sermão:

I. Introdução: (Breve fato e leitura do texto).

II. Explicação: (Narrar com as próprias palavras o que aconteceu, sem interpretar e sem usar ilustrações).

III. Interpretação: (Contexto/Momento histórico. Podem ser usadas ilustrações/sem aplicações).

IV. Aplicação: (Trazer o texto para as situações de vida do momento: “Estamos hoje na mesma situação...”).

V. Conclusão: (Apelo).

IV. Preparo de um Sermão (Textual ou Expositivo):

01. Fazer uma Poupança de Textos ao longo do devocional diário (textos que lhe tocaram, fizeram arder o coração).

02. Escolher um dos textos (dentro da necessidade atual).

03. Leitura do texto e contexto várias vezes, para identificar-se , familiarizar-se, até ter condições de dizer nas próprias palavras o seu conteúdo, fugindo da tentação de interpretar.

04. Meditar, meditar, meditar... (“Brain Storn”) “Pensar dói”.

05. Buscar outras traduções da Bíblia.

06. Análise Técnica – Organizar as partes em forma de Resumo (Esboço) do conteúdo.

Ex: Hebreus 1:1 1- Deus falou antigamente.

a) Muitas vezes.

b) De muitas maneiras.

c) Pelos profetas.

2- Nestes últimos dias falou-nos pelo Filho.

07. Concordância – pesquisar outros textos que tenham o mesmo sentido, e que possam lançar luz sobre o texto em análise.

08. Espírito de Profecia.

09. Buscar todo material disponível: dicionários, comentários, livros de sermões, etc.

10. Determinar a Idéia Básica (“Deus fala por meio de Seu Filho” / “A mais completa

revelação”).

11. Completar o esboço com ilustrações, citações, explicações.

12. Preparar a Aplicação e a Conclusão.

13. Preparar a Introdução.

14. Fazer a Redação do Tema – juntar as partes, posicionando-as como achar mais adequado, e desenvolvê-la.

15. Dominá-lo bem para pronunciá-lo.

16. Ore durante todo o tempo de preparo e também para apresentação.

V. Questões Práticas:

01. Duração do Sermão – 25 a 30 minutos (“Até 30 min. se fala em nome de Deus”). Ilustração: Pastor com bandeite no rosto. “Pensei no sermão e cortei o rosto”. “Pr., da próxima pense na barba e corte o sermão”.

02. Uso adequado da voz: “Alguns destroem a impressão solene que possam haver causado no povo por elevarem a voz demasiado alto, proclamando a verdade com brados e gritos... Esse gritar, porém, que faz ? Isto não dá ao povo nenhuma idéia mais exaltada da verdade, nem impressiona mais profundamente. Causa apenas uma sensação de desagrado nos ouvintes e fatiga os órgãos vocais do orador.”(Ev., p.667)

“Quando eu era mais moça, costumava falar demasiadamente alto. O Senhor mostrou-me que eu não poderia causar no povo a devida impressão elevando a voz a um tom fora do natural. Foi-me então apresentado Cristo e Sua maneira de falar; havia suave melodia em Sua voz. Esta, lenta e calma, chegava aos que O escutavam, e Suas palavras penetravam-lhes no coração, e eles podiam apanhar o que fora dito Antes de ser proferida a sentença seguinte.” (Ev. p. 670).

03. Não permitir a participação de nenhum intruso no seu sermão.

04. Não pedir desculpas ( Se errou não comente). “Desculpas no máximo trazem piedade, mas, não geram boa vontade”.

05. Nunca pregue sobre algo não vivido por você.

06. Ao contar experiências próprias evite a idéia de “herói” ou “artista”. Conte também

fracassos.

07. Não empregar um só tipo de sermão, variar . ( Exortativo, Conforto, Doutrinário,

Crise Existêncial, etc).

08. Ao invés de pregar sobre algo que se aplique ao irmão x , pregue sobre algo que

trouxe solução para uma problema pessoal seu.

09. Estar atento a tudo quanto se pode dali produzir um sermão.

10. É importante, para o orador, um vocabulário rico, mas, um vocabulário difícil é uma

falha ou isnobismo. O melhor vocabulário é o que se adapta ao público.

11. Naturalidade – Não mude a voz, gestos, não imite a ninguém, etc. Seja você mesmo.

12. Não arrisque expor um assunto do qual você não tenha completo domínio.

13. Não negligencie preparo técnico e espiritual.

14. E saiba: os melhores sermões pregados por você serão os que você próprio se der ao trabalho de preparar (II Tim. 4:2).

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